sábado, 19 de julho de 2014

COLUNA O EDUCADOR: EDUCAÇÃO, Uma Fábrica de Robores.

A sociedade é vítima de uma educação individualista, onde muitas vezes, o próprio educador limita-se em transmitir conhecimento voltado a formação do indivíduo, fatores existentes contribuem para que este conhecimento chegue de maneira fragilizada, descontextualizada e sem perspectiva nenhuma que possibilite o indivíduo conhecer seus direitos, deveres e obrigação. No entanto, hoje, é inserido no sistema educacional pessoas sem qualificação, por tanto, quando o governo prega uma educação de qualidade, é mais um discurso sofista, mais uma mitologia exposta para a classe social.

Ao analisar, os recursos que são inseridos na educação são de certa forma insignificante, mal distribuído, ainda, o pouco que é injetado “administradores” buscam um meio de desviar para outras funções. Vejo o método educacional como uma fábrica de robores, onde necessariamente precisará sempre de alguém para literalmente coloca-lo em uma tomada elétrica para funcionar, onde na verdade, o educando precisa de fundamentos que contribua para sua formação e que eles tenham sabedoria para serem inseridos em um mundo competitivo.

O “professor” de hoje não é mais formador de opinião, costumo dizer, que estamos fazendo a educação dos políticos, não estamos fazendo com que o aluno reflita e que eles serão a mudança da sociedade futura, ora, que cidadãos estamos formando para um contexto social? “Nós” educadores precisamos rever nossos conceitos, se observarmos estamos produzindo uma classe social incapaz de pensar e lutar pelo o que de fato é seu, estamos pagando caro para termos quase nada, o que se ver na atualidade são vários programas inseridos na educação que não passam de um balão de ar, correndo o risco de a qualquer momento cair, nesse aspecto, os programas são elaborados sem planejamento, não é feito um análise minucioso em cada região, eles, “governo” mandam um modelo que serve para toda região do país, para eles tanto faz ser da região norte como da região sul, diante disto, aparenta mais um desperdício de dinheiro público e o PNE (Plano Nacional de Educação) é como se fosse um paciente na fila do SUS, não sai do papel, existe ações que já mais serão colocadas em prática.

Outro fator escandaloso no sistema educacional é a maneira como o educador é visto pela classe dominante “política”, fico a me perguntar, como seria um administrador de um Município, Estado ou até mesmo do País sem salário? Vejo que seria interessante, quem sabe eles poderiam sentir na pele, ainda, o que eles são capazes de fazer com o funcionário que muitas vezes não tem nem se quer o direito de prestar seus serviços, é lamentável. A tristeza maior, é que isso acontece muitas vezes debaixo do nosso nariz ou até mesmo com a própria pessoa, imagine se esse funcionário for um educador, no entanto, fato esse se torna repudiante, administradores desse porte não são capazes de administrar absolutamente nem a sua própria casa imagine um órgão público, são pessoas que mutilam outras e estão assumindo uma função, que nem ele  próprio sabe o que é.

Em fim, é preciso que a população reveja, analise e saibam fazer suas escolhas no campo político. “A sociedade de hoje será o fruto do amanhã”.


Luiz Vieira da Silva

4 comentários:

  1. Demorou em professor, mas saiu um dos melhores que vc ja fez, parabéns...
    A população vive a mercer de tudo isso se na escola não tiver uma direção por parte dos professores, não tenha duvida, que não teremos uma população pensante sera cada vez mais submissa ao sistema.

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  2. Excelente discurso, porém mais sofista do que o Estado são professores que vendem seu conhecimento a base de reitoria pagas á dialética, sim depois do piso, que acho justíssimo, alguns professores vende seus planejamentos amarelados com o tempo, sim pelo tempo, pois não mudam, toda regra exite exceções, estão preocupados com o custo aluno que alguns não sabe o que é e para que serve, em regra geral somos submissos aos sistemas, educadores ao piso e os alunos aos sistemas de educadores não pensante. Não sou a favor a certos tipos de governança, o que mi deixa irritado, desculpe, é educador descompromissado com o dever de educar e fica metido a político oportunista. Claro que o sr. professor Luiz foi muito feliz no texto, parabéns , inteligente sua comparação. aos demais educadores não fiquem esperando aumento salarial, siga os passos do Luiz, não sejam demagogos, lembrando que exitem exceções. Não façam cursos (Pós. Mestrados) pensando apenas na progressão financeira, façam para acabar com essa educação de mentiras, apresentadas por alguns governos com a colaboração de alguns educadores. Parabéns Luiz.

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    1. MInha considerações Paladino, apesar de nao o conhecer, mas gostei de seu ponto de vista, a educação está entregue as moscas, não só a daqui mas, a da maioria do país, infelizmente estamos vendo chegar em um futuro bem próximo uma sociedade mais alienada do que a de hoje, o que devemos fazer?

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    2. Professor Luiz acabou os artigos foi?

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A Redação - 11/01/2017

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