sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Celso Luis define equipe de transição responsavel pela organização do novo governo.

O futuro gestor aguarda a definição da equipe do atual gestor.


Por: Jota Silva - Minuto Sertão

Definida a equipe de transição do prefeito eleito de Canapi, Celso Luiz O prefeito eleito de Canapi, Celso Luiz, divulgou nesta quarta-feira (28) os quatro nomes que compõem a equipe que vai ficar responsável pela transição de governo na prefeitura do município.
Ficou definido como coordenador, Nelson Gomes Júnior, Corregedor, Doutor Agnelo Baltazar Tenório Férrer, Técnicos, José Ari de Lima Barbosa e Anderson Marcos Horácio da Silva. Nessa formação, Celso busca realizar um processo de troca de gestão que não atrapalhe a continuidade do serviço público municipal, como determina a resolução nº 001/2000 do Eg. TC-AL.

Agora, o futuro gestor do município aguarda que o atual administrador defina e informe qual é sua equipe de transição para que possam ser marcadas as primeiras reuniões entre as equipes.

Tentamos contato com o prefeito José Hermes de Lima, mas seu telefone estava na caixa postal.

Zé Hermes e mais três presos na operação gabiru são condenados a 12 anos de reclusão


Denúncia foi feita pelo Ministério Público Federal, em Alagoas.


Por: Ascom - MPF/AL

O Tribunal Regional Federal da 5.ª Região, no Recife, condenou quatro prefeitos alagoanos a 12 anos e 6 meses de reclusão pelos crimes de quadrilha, corrupção e desvio de verba pública: Carlos Eurico Leão e Lima, o "Kaíka" (Porto Calvo), Fábio Apóstolo de Lira (Feira Grande), José Hermes de Lima (Canapi) e Neiwton Silva (Igreja Nova). Eles foram denunciados pelo Ministério Público Federal (MPF) após a investigação que ficou popularmente conhecida como "Operação Guabiru".

Segundo a denúncia do MPF, os réus faziam parte de uma organização criminosa montada em Alagoas, entre os anos de 2001 e 2005, para desviar recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) e outras verbas do Ministério da Educação, destinadas à aquisição de merenda escolar. O esquema funcionava por meio de fraudes em licitações, que envolviam, entre outras estratégias, o uso de empresas inexistentes ou irregularidades, o fornecimento de produtos em quantidade inferior ao que fora adquirido, a emissão de notas fiscais "frias" e a realização de falsos procedimentos licitatórios para acobertar a saída de recursos embolsados pelo bando.

Algumas empresas de fachada foram montadas pelo grupo para viabilizar as fraudes e possibilitar o desvio de recursos. Muitas delas foram constituídas em nomes de laranjas, mas eram controladas por José Rafael Torres Barros, empresário e ex-prefeito de Rio Largo, acusado de liderar o esquema. Para o MPF, a quadrilha consistia em uma verdadeira indústria de crimes, que atuava de forma estruturada, da seguinte forma:

José Rafael assediava o prefeito ou secretário municipal, apresentando-lhe o esquema fraudulento; A Prefeitura estruturava uma das formas propostas para fraudar as licitações José Rafael recebia os cheques dos valores negociados de forma fraudulenta e pagava os valores dos outros corruptos; Próximo ao período de prestação de contas, ou na iminência de haver alguma fiscalização, o líder do esquema produzia as falsas licitações; Os supostos processos licitatórios eram apresentados à fiscalização, burlada por José Rafael.

Demais acusados – O MPF havia denunciado 54 pessoas como integrantes do esquema. Entretanto, o processo foi desmembrado, sendo julgados pelo TRF5 somente os réus que detinham foro privilegiado em função do cargo de prefeito. Os demais acusados passaram a ser processados na primeira instância da Justiça Federal em Alagoas. Além disso, a denúncia contra o deputado estadual Cícero Amélio da Silva não foi recebida pelo Tribunal.

domingo, 25 de novembro de 2012

Canapi pode decretar estado de calamidade pública por causa da seca.

Além do longo período de estiagem, já passa dos 40 dias sem que chegue uma gota de água na cidade.


Por: Marcio Martins

Com um balde na cabeça, de carrinho de mão, carroça de burrro, moto, trator, caminhão, carro pipa, enfim, esta é a rotina dos canapienses pelo menos nos últimos 06 meses, e que agora tem se intensificado com a falta d’água encanada que já ultrapassa os 40 dias sem que chegue uma só gota nas torneiras, falta água até para gasto, uma vez que as três barragens que ficam próximas da cidade estão completamente secas, com exceção da que fica localizada no conjunto mutirão que na verdade não passa de um imenso esgoto a céu aberto, repleta de pneus, lixo e vários peixes mortos que há dias tem ocasionado um mau cheiro insuportável, responsável por vários problemas de saúde, que atinge principalmente as crianças que vez ou outra são encontradas brincando no local que apesar de ser localizado dentro de um conjunto habitacional, não é cercado e não tem vigia. Além dos peixes mortos, a fedentina é ainda maior devido aos esgotos residenciais e os detritos das fossas de todas as casas da comunidade que são lançados na barragem.

Segundo um morador que preferiu não se identificar a situação foi repassada a prefeitura que através de seu secretariado disse que nada poderia fazer já que as máquinas que prestavam serviço a mesma eram locadas e tiveram que ser devolvidas.

Sem previsão de solução para o problema e com outro ainda maior para resolver, a corrida pela água se assemelha a corrida pelo ouro na década de 1980 em Serra Pelada no estado do Pará, só que com uma enorme diferença: Que sem ouro podemos sobreviver, já sem água!

Na cidade existem dois chafarizes de água salobra, no entanto um está quebrado, mas é do que está funcionando que dia e noite centenas de pessoas pegam água para cozinhar, lavar e tomar banho sem lavar o cabelo, pois a água não presta. Desta forma a população tem que se virar para conseguir um baldinho ou outro com algum vizinho que ainda tenha um restinho guardado para beber e queira dividir para que não seja preciso comprar um tambor de 200 litros por 8, 9 e até 10 reais, somente para um único dia e que mesmo assim raramente se consegue.

Em conversa com o representante da CASAL e responsável pelo abastecimento na cidade Cleonildo Machado, o problema da falta d’água está relacionado a seguidas quebras no sistema e aos desvios de água. Perguntado se isso já não vinha acontecendo a muito tempo, Cleonildo foi enfático ao afirmar que sim, no entanto justificou que com a seca o problema se agravou. 


Problema que tambem tem afetado as escolas e as creches do municipio, que por falta d'agua raramente tem merenda e por diversas vezes as aulas acabam sendo suspensas.

O comércio pede socorro e já calcula uma queda entre 40 e 60% em seu faturamento mensal, além de um gasto estrondoso com a compra do líquido, como é o caso de algumas pousadas, churrascarias e restaurantes da cidade, que para não fechar as portas estão transportando água de caminhão pipa da cidade de Delmiro Gouveia ao preço que varia entre 200 e 250 reais cada viagem, que em alguns casos mal dá para 03 dias.


Se a situação já é desesperadora na cidade, na zona rural é ainda pior, o abastecimento é realizado somente de caminhão pipa, isso para os que podem pagar por ele, pois diferentemente do período eleitoral onde dezenas de caminhões abasteciam as comunidades rurais gratuitamente, hoje dois ou três fazem este serviço.

Quem também sofre com a falta d’água são os animais, principalmente o gado que sem pasto muitas vezes são encontrados mortos à beira da estrada, soltos por seus donos que sem condições de alimenta-los abrem as porteiras para que sem sucesso possam procurar o que comer, pois a paisagem seca denuncia o estado de calamidade do município.

Infelizmente esta realidade encontrada em Canapi não é diferente de centenas de outros municípios do nordeste castigados pela seca, por esse motivo, resta ao povo sertanejo rezar e pedir a Deus que tenha piedade e mande chuva, que nossos governantes cumpram com o seu dever e que a justiça mande para a cadeia quem tem a obrigação de amenizar o sofrimento do povo e ao invés disso vivem a fazer politicagem.
  


 
 
 
 
 

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Zé Hermes pode ser condenado a 12 anos de prisão por envolvimento na operação gabiru.

Julgamento teve inicio na ultima quarta-feira (21) com o voto do desembargador relator condenando os prefeitos envolvidos a 12 anos e 6 meses de prisão, sendo encerrado após o terceiro voto com um pedido de vistas.

Por: Redação com CadaMinuto


Teve início nesta Quarta-feira (21) na sede do Tribunal Regional Federal (TRF) da 5ª Região, em Recife o julgamento dos envolvidos na Operação Gabiru, feita pela Policia Federal no dia 17 de maio de 2005.

O processo que tem como relator o desembargador Marcelo Navarro julga 17 pessoas, entre os mais conhecidos estão os, na época prefeitos, de Igreja Nova, Neiwton Silva; São Luiz do Quitunde, Cícero Cavalcante; São José da Laje, Paulo Roberto Pereira; Matriz do Camaragibe, Marcos Paulo; Porto Calvo, Carlos Eurico Leão e Lima, o Kaíka, Feira Grande, Fábio Lira e Canapi, José Hermes.

O ex-prefeito Danilo Dâmaso, de Marechal Deodoro e falecido este ano também constava como réu. Foram presos prefeitos, ex-prefeitos e secretários municipais.

Os ex-prefeitos Jorge Dantas, de Pão de Açúcar (foi reeleito este ano ), e Fernando Sérgio Lira, de Maragogi, foram excluídos da denúncia. Além das ligações telefônicas, o MPF não encontrou provas que pudessem comprometê-los no esquema.

Primeiro dia de Julgamento

O relator do caso, desembargador Marcelo Navarro, abriu seu voto condenado os prefeitos envolvidos a 12 anos e seis meses, outros três desembargadores votaram, tendo duas divergências, a primeira pedindo mais tempo de prisão e a segunda, feita pelo desembargador Rogério Fialho, da Paraíba, que pedia a absolvição do ex-prefeito Neilton Silva, nos demais itens houve concordância.

O ministro Vladimir Carvalho pediu vistas ao processo. No total 13 desembargadores votarão no processo, que pode voltar a pauta na próxima semana.

Operação Gabiru

Segundo apurou o MPF, entre os anos de 2001 e 2005, foi articulada em Alagoas uma organização criminosa, formada e estruturada para executar delitos e atos de improbidade administrativa, incluindo-se fraude a licitações, apropriação indevida de verbas e bens públicos, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro.

As irregularidades foram constatadas pelo MPF, que identificou a ocorrência de diversas infrações em, no mínimo, dez prefeituras alagoanas, diante de relatórios de auditorias realizadas pela Controladoria Geral da União (CGU).

Com o apoio da Superintendência da Polícia Federal em Alagoas e, partir dos dados levantados pelo MPF e pela CGU, foi deflagrada a “Operação Guabiru”.

De acordo com o procurador da República em Arapiraca José Godoy Bezerra de Souza, os acusados deixaram de realizar procedimentos licitatórios, violando o inciso VIII do art. 10 da Lei de Improbidade Administrativa (LIA), causando prejuízo ao erário, concorrendo para a contratação de mercadorias com preços superfaturados, e enriquecendo ilicitamente, recebendo valores maiores que as mercadorias fornecidas, além de se apropriarem de parte das referidas mercadorias, infringindo o inciso I do art. 10 e os incisos XI e XII do art. 9º, todos da LIA

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